Uma das etapas mais importantes, durante o transporte de cargas, é a descarga de materiais. É nessa fase do trabalho que o motorista precisa de muita atenção, ainda mais se ele estiver lidando com produtos perigosos.

A Organização das Nações Unidas (ONU) define os produtos perigosos em explosivos, gases, líquidos inflamáveis, sólidos inflamáveis, substâncias oxidantes, substâncias tóxicas, substâncias corrosivas, materiais radioativos e substâncias perigosas diversas.

Pensando na segurança do motorista e nas condições de trabalho, o Instituto São Cristóvão (ISC) selecionou algumas dicas para que a descarga aconteça sem imprevistos.

  • O motorista, em primeiro lugar, deve ser treinado para transportar produtos perigosos. Por isso, é necessário conhecer a carga e os riscos relacionados a ela;
  • Na hora da descarga, é preciso isolar a área, sinalizar e afastar as pessoas que não estão relacionadas com a atividade. É importante, ainda, que o motorista utilize cones e placas de sinalização, tais como: Proibido Fumar; Inflamáveis; Acesso Proibido etc.;
  • Apenas as pessoas treinadas devem descarregar a mercadoria. Vale orientar que, se o motorista também ajuda na carga e na descarga dos produtos, ele precisa receber um adicional por acúmulo de funções;
  • O uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é imprescindível. O cinto de segurança e os documentos necessários para o transporte são essenciais, sendo de responsabilidade da transportadora fornecer esses equipamentos ao seu pessoal;
  • O container, bem como os equipamentos usados na movimentação, deve estar em boas condições de operação;
  • É importante que o motorista seja treinado para lidar com as situações de emergência relacionadas à descarga. Além dos EPIs, a segurança é maior se o motorista tiver um plano de emergência;
  • Se a descarga for de produtos inflamáveis, deve-se retirar ou desativar as fontes de ignição da área. Além disso, é preciso tomar cuidado com os fumantes e com demais pessoas ao redor, e usar o corta-chamas para casos de emergência.

Fonte: Fetropar/ISC