Vários senadores manifestaram pesar, por meio da rede social Twitter, pela morte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, que estava em um avião que caiu no litoral sul do Rio de Janeiro nesta quinta-feira (19). Ele era o relator dos processos relacionados à Operação Lava Jato e havia dedicado os últimos dias à homologação da delação dos executivos da empreiteira Odebrecht.

“A morte de um magistrado de tamanha importância para nosso país é desalentadora. Que Deus conforte os familiares”, escreveu o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO).

“Com pesar que recebi a notícia do inesperado falecimento do ministro do Supremo Teori Zavascki”, disse o senador Eduardo Braga (PMDB-AM).

“Minha solidariedade à família do ministro Teori Zavascki. Perdemos hoje um grande brasileiro que se dedicou à Justiça e ao país”, declarou a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).

“Participei da sabatina do ministro Teori na CCJ. Fui para o plenário para votar ‘sim’ com a convicção de que o STF ia receber um juiz culto, equilibrado e justo. Sua atuação só fez confirmar esse sentimento”, disse o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).

“Lamento profundamente a morte do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki. Sem dúvida uma perda irreparável para o Brasil. Teori Zavascki sempre teve uma trajetória jurídica pautada pela ética e pela competência”, afirmou o senador Humberto Costa (PT-PE).

“É no mínimo suspeita a morte do ministro do STF Teori Zavascki”, escreveu por sua vez o senador Paulo Rocha (PT-PA).

“Lamento a morte do ministro do Supremo Teori Zavascki. Nossas condolências e solidariedade à família, aos amigos e membros do STF”, disse a senadora Lídice da Mata (PSB-BA).

“Que Deus conforte a família e amigos do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki”, declarou o senador Elmano Férrer (PTB-PI).

“A nação consternada lamenta a tragédia que vitimou o ministro Teori Zavascki. A Suprema Corte perde uma referência que o Brasil vê como exemplo de equilíbrio e saber jurídico. À família, meus mais sentidos votos de pesar”, declarou o senador José Agripino Maia (DEM-RN).

“Momento de muita tristeza com a notícia do falecimento do ministro Teori Zavascki. Magistrado respeitado e que fará falta ao Judiciário”, afirmou o senador Wellington Fagundes (PR-MT).

“Lamento a morte do ministro Teori, relator da Lava Jato no Supremo. Um dos homens públicos de maior valor neste país. Durante as votações do impeachment no Senado, usei parte de uma decisão do ministro Teori para fundamentar meu voto no Plenário”, disse o senador Waldemir Moka (PMDB-MS).

O Brasil foi surpreendido pela trágica notícia do acidente aéreo que vitimou o ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki. Perdemos um magistrado exemplar, eterno vigilante da Constituição, absolutamente coerente com suas convicções. Sua sobriedade fará falta à Nação e à Justiça do Brasil. Que Deus conforte a todos os seus familiares e amigos”, disse Eunício Oliveira (PMDB-CE).

“Estou muito comovido e triste, como todo brasileiro, com a morte do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal. Esperamos todos agora uma apuração cuidadosa e técnica sobre as causas desse acidente. Aos seus familiares e amigos, assim como aos dos demais passageiros desse voo, levo meus sinceros sentimentos”, afirmou Antonio Anastasia (PSDB-MG).

“Presto minhas condolências aos familiares do ministro Teori e de todos os que foram vítimas desse triste acontecimento. Teori era conhecido como um ministro técnico, coerente e ético. O ministro Teori atuava em uma das mais difíceis e importantes tarefas para o Brasil na relatoria da Lava-jato”, disse Davi Alcolumbre (DEM-AP).

“Não precipitamos julgamentos, mas nenhuma linha de investigação deve ser descartada. O contexto exige cautela, rigor e transparência. Espero que haja rigorosa investigação sobre as causas do acidente que vitimou o ministro. Lamento profundamente a tragédia envolvendo o ministro Teori Zavascki. Expresso aqui a minha total solidariedade aos familiares do ministro”, disse Alvaro Dias (PV-PR).

“A morte do min. Teori Zavascki é uma grande perda p/ o Brasil.  Fica o legado de um magistrado qualificado, ético e pautado pela seriedade”, disse Fátima Bezerra (PT-RN).

“A morte trágica, em queda de avião, em Paraty, do ministro do STF Teori Zavascki é mais uma demonstração da violência destes tempos tão difíceis para  humanidade e, consequentemente, para a democracia. O Brasil chora a perda de um dos seus filhos mais ilustres!”, afirmou Paulo Paim (PT-RS).

“É com profundo pesar que recebo a notícia desse terrível acidente com o ministro Teori Zavascki. É preciso respeitar a dor dos familiares e amigos do ministro Teori e das demais vítimas. Minhas orações e que Deus conforte a todos. Ronaldo Caiado (DEM-GO).

“Tristeza e consternação, e muitas dúvidas sobre o acidente que ceifou a vida do ministro relator da Lava Jato Teori Zavascki”, afirmou João Capiberibe (PSB-AP).

“O falecimento do ministro Teori Zavascki  é uma grande perda para o País, em especial para a justiça brasileira. O ministro sempre desempenhou um trabalho com precisão técnica e discrição necessária. Todos nós lamentamos a perda e estamos solidários à família, amigos e admiradores”, disse Romero Jucá (PMDB-RR).

“Muito triste a morte do ministro Teori Zavascki. Minha solidariedade à família, amigos e ao STF, que perde um de seus conceituados membros”, afirmou Marta Suplicy (PMDB-SP).

“Estou profundamente consternado c/ a tragédia que envolveu o ministro Teori. Minha solidariedade à sua família e à dos outros passageiros. O ministro sempre teve uma postura séria e ética na condução dos rumos do país durante o tempo que esteve à frente da relatoria da Lava Jato. Será uma tragédia histórica se seu substituto não conseguir passar o rigor, a credibilidade e a agilidade com que ele julgava a Lava Jato”, disse Cristovam Buarque (PPS-DF).

Biografia

Nascido em Faxinal dos Guedes (SC), Teori Zavascki tinha 68 anos. Era ministro do STF desde 2012, tendo sido indicado ao cargo pela então presidente da República, Dilma Rousseff. Ele também foi ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), presidiu o Tribunal Regional Federal da 4ª região (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná) entre 2001 a 2003 e atuou como juiz do Tribunal Regional Eleitoral na década de 1990.

Ele ingressou na carreira jurídica em 1971, em Porto Alegre, como advogado concursado do Banco Central, onde atuou por sete anos. No anos 80, o magistrado se transferiu para a superintendência jurídica do Banco Meridional do Brasil. Viúvo desde 2013, Teori deixa três filhos.

 

Fonte: Agência Senado