O Brasil vive um momento de ataque aos direitos dos trabalhadores. Os frutos do golpe de 2016 estão sendo colhidos da pior maneira possível: em forma de reformas que irão comprometer o futuro do país.

A Reforma Trabalhista, aprovada pela Câmara dos Deputados em 26 de abril, acaba com direitos que os trabalhadores conquistaram durante décadas de lutas e reivindicações. Para piorar, o governo tenta aprovar com rapidez a Reforma da Previdência, que prevê a extinção da aposentadoria no país.

Todas essas reformas, juntamente com a já sancionada Lei da Terceirização, visam apenas beneficiar os empresários. O trabalhador está sendo deixado de lado. Mas, pior que isso, está cada vez menos protegido e nas mãos das grandes corporações.

Em 1° de maio, comemoramos o Dia Internacional do Trabalhador. No Brasil e em diversos países do mundo, a data é considerada feriado nacional e dedicada à realização de festas e comemorações em homenagem aos trabalhadores. Neste ano, porém, a data serviu para reflexão, luta e defesa de direitos.

De acordo com o presidente do Sindeesmat, Agisberto Rodrigues Ferreira Junior, a Greve Geral de 28 de abril, que antecedeu o feriado dos trabalhadores, foi um momento histórico de resistência e união.

“Paramos o Brasil e mostramos que não aceitaremos calados todas as maldades impostas por esse governo ilegítimo. Mais do que um dia de folga e comemoração, o 1° de maio, principalmente neste ano, serviu para defendermos nossos direitos como trabalhadores”, afirma.

História

No dia 1° de maio de 1886, trabalhadores em Chicago realizaram uma grande paralisação em busca de melhorias no trabalho. Eles reivindicavam a diminuição da carga horária de 13, para 8 horas diárias. Toda essa luta foi reprimida por policiais, resultando na morte de diversos manifestantes e deixando dezenas de feridos.

Para homenagear todos que lutaram nesse dia importante de resistência e busca de direitos, o dia 1° de maio foi declarado oficialmente em 1889 como o Dia do Trabalhador. Em nosso país, essa data passou a ser comemorada a partir de 1925. Desde então, foi marcada por diversas conquistas trabalhistas, como a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e o salário mínimo.

Fonte: Sindeesmat