Há situações em que motoristas se envolvam em acidentes graves e não se lembram de como tudo aconteceu. Algumas vítimas de acidentes dessa gravidade não chegam nem a recuperar a lembrança depois dos acidentes.
Diversos fatores podem causar esse tipo de esquecimento, como, por exemplo, o consumo excessivo de bebida ou drogas, sonolência e doenças preexistentes – como hipertensão –, obesidade e diabetes.
Esses males podem fazer com que o profissional desenvolva mal súbito, uma manifestação própria do organismo e que ocorre de maneira repentina e inesperada. Nesse momento, é como se o motorista “apagasse” por alguns instantes, o que deixa o veículo fora de controle.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Londrina (Sinttrol), João Batista da Silva, é importante que o motorista de ônibus esteja atento ao surgimento da sensação crescente e incontrolável de fadiga e cansaço. Vertigens, dores de cabeça, tonturas, dores no peito – associadas a náuseas ou vômitos – palpitações, falta de ar e formigamento nas mãos ou nos pés são sinais de que algo vai mal.
“Se o motorista perceber que não está bem, deve se comunicar imediatamente com a empresa. Trabalhar doente pode trazer consequências graves para os trabalhadores e para os demais usuários do transporte coletivo. Além disso, vale salientar que o mal súbito não é uma doença sem precedentes. Por isso, é importante que os empregados recebam orientações sobre os cuidados com a saúde”, destaca.
O trabalhador pode adotar alguns hábitos para cuidar do corpo. Veja algumas dicas:
– Enquanto estiver no trânsito, carregue uma garrafa de água ao lado, para manter-se sempre hidratado;
– Evite doces e frituras e adote uma alimentação equilibrada;
– Respeite os períodos de descanso e durma bem antes de sair para trabalhar;
– Ao volante, não se descuide nem por um momento, e respeite a legislação de trânsito.
Em caso de dúvidas, os trabalhadores podem procurar o Sindicato.
Fonte: Sinttrol