Os dados são do levantamento Rumos da Indústria Paulista, realizado pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). A pesquisa ouviu 495 firmas – sendo 312 micro e pequenas – entre os dias 6 e 11 de abril deste ano.
Segundo a pesquisa, a reforma é conhecida – muito ou pouco – por 92,6% das empresas consultadas. Apenas 25,9% afirmaram que têm bastante conhecimento das alterações que estão sendo propostas, enquanto 66,7% afirmaram que têm pouco conhecimento, 5,1% afirmaram que não têm conhecimento e 2,3% não responderam esta questão.
O levantamento contradiz um dos principais argumentos do governo e dos defensores da reforma trabalhista: o de que as mudanças na regra trabalhista criarão mais postos de trabalho.
O quadro abaixo resume as expectativas das empresas pesquisadas sobre a criação de novas vagas:
Por outro lado, a pesquisa da Fiesp mostra que 40,8% dos entrevistados concordaram que a reforma trará “maior segurança jurídica”, melhorando o ambiente de negócios. Nada foi perguntado sobre a segurança aos empregados. Outros 36,2% acham que a segurança jurídica terá “pouco impacto” sobre o ambiente de negócios, e 17,6% responderam não acreditar em melhora de nenhum tipo.
Das empresas que acreditam em algum incentivo na geração de empregos, a maioria (57,6%) acha que o impacto pode chegar, no máximo, a 10% de novas contratações.
Fonte: Brasil 247 e Poder 360