Durante a reunião de diretoria e sindicatos membros da Fetropar realizada ontem (6), os dirigentes estabeleceram as atividades no período 2018/2019, a organização das arrecadações e dos próximos objetivos.
A reunião teve início com debate sobre a paralisação dos caminhoneiros, encerrada há poucos dias. Além de analisar os impactos na rotina do trabalhador e nas agendas dos municípios, a diretoria destacou a importância de lutar por mudanças significativas no cenário político e econômico do Brasil, reafirmando que a luta da Fetropar é ao lado dos trabalhadores.
Para os dirigentes, diversas pautas foram levantadas na mobilização dos caminhoneiros, mas na sua maioria eram compatíveis com as reivindicações patronais e não com as demandas da classe trabalhadora.
ISC
Entre os informes do Instituto São Cristóvão (ISC), ligado à Fetropar, foi divulgado um balanço de atuação dos primeiros cursos de 2018. Segundo o levantamento apresentado à diretoria, em apenas quatro meses e meio o instituto já formou cerca de 1.460 trabalhadores. Sendo a programação para o mês de junho extensa, com mais de dez cursos agendados, o ISC atuará nas regiões de Francisco Beltrão, Capanema, Londrina, União da Vitória, Guarapuava e Paranavaí.
Atuação sindical
Além dos repasses referentes à agenda de negociações – desde próximas reuniões até andamento de acordos que estão em desenvolvimento – feita pelo secretário de negociações coletivas da Fetropar Jaceguai Teixeira, o assessor jurídico André Passos apresentou informes positivos sobre diversas ações promovidas pelos sindicatos e pela diretoria da Federação. Passos também apresentou novidades sobre a análise do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à atividade sindical.
Mesmo que a liberdade sindical esteja sendo coibida por diversos setores golpistas e que muitas sejam as tentativas de desmobilização, há setores que reconhecem a sua importância, tanto nas mobilizações por condições de trabalho e remunerações dignas como na representação política e jurídica dos trabalhadores. Diversas lideranças vêm atuando junto do Supremo no sentido de pressioná-lo a tomar decisões que fortaleçam os sindicatos de trabalhadores.
O presidente do Sindeesmat, Agisberto Rodrigues Junior, avaliou ainda o panorama geral da luta sindical e argumentou sobre a importância do movimento sindical nas reivindicações e na vida dos trabalhadores. “As mobilizações e ações do movimento sindical têm influência direta na vida do trabalhador. Portanto, devemos continuar pressionando o STF e exigindo decisões que sejam coerentes com as necessidades dos trabalhadores”, afirmou.
Fonte: Sindeesmat