Para garantir o encaminhamento das lutas da Fetropar e a organização das mobilizações nas bases em todo o estado, dirigentes da Federação e dos sindicatos filiados se reúnem mensalmente. Na última quarta-feira (30), foi realizada a reunião ordinária de março.

Ao longo do encontro, os diretores debateram sobre as mais diversas áreas de atuação da Federação, desde os trabalhos por mais direitos às categorias representadas e ações jurídicas até perspectivas de melhorias na estrutura da Federação e do Instituto São Cristóvão (ISC).

A análise e a aprovação das contas de fevereiro da entidade também foram feitas pelos dirigentes.

Negociações

O trabalho da Comissão de Negociações Coletivas foi destacado no encontro. No último período, alguns acordos importantes foram fechados e outros estão quase sendo concluídos, como o da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), por exemplo.

No entanto, segundo o secretário de Negociações Coletivas e Jurídico da Fetropar, Jaceguai Teixeira, um problema no sistema mediador do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) está impedindo a conclusão de alguns acordos.

Dirigentes capacitados

No debate sobre o replanejamento da Fetropar e a atuação do ISC, os dirigentes destacaram a necessidade do próprio Instituto fazer a formação sindical – que atualmente é realizada em parcerias com centros de treinamento.

A ideia é que alguns membros da Federação sejam capacitados para formar os trabalhadores de acordo com os ideais da Fetropar e, assim, não depender de outras instituições. Para isso, será elaborado um projeto de formação da Federação, com metodologia a ser definida.

Enquanto isso, são buscadas instituições para fazer a capacitação e a formação dos dirigentes, como o Centro Nacional de Estudos Sindicais e do Trabalho (CES).

Contribuições           

A contribuição do fundo assistencial pago pelas empresas às entidades sindicais também foi ponto de discussão. Discutiu-se sobre o Inquérito Civil (IC) 001138 e os problemas que os sindicatos estão enfrentando na esfera jurídica.

A fim de defender a autonomia e a liberdade sindical, foi apontada a articulação nacional em defesa da contribuição, em conjunto com outras federações e centrais sindicais.

Motoristas

Ao fim da reunião, os dirigentes debateram sobre a nova obrigatoriedade de exame toxicológico para motoristas das categorias C, D e E. Apesar da importância do exame, alguns sindicatos apontaram a dificuldade que os trabalhadores estão enfrentando para conseguir cumprir a nova legislação, principalmente pela falta de laboratórios que realizem o serviço.

A Federação ainda deve discutir o assunto com os sindicatos e avaliar as ações a serem tomadas para que os trabalhadores não sejam prejudicados.

Fonte: Fetropar