A luta dos trabalhadores por mais direitos e melhores condições de trabalho forçou os patrões a se preocuparem com a segurança de seus empregados. Atualmente, a legislação trabalhista e as Normas Regulamentadoras (NRs) determinam uma série de obrigações que as empresas precisam seguir para assegurar a integridade dos funcionários.
Mesmo com avanços na área da Segurança do Trabalho, o Brasil é um dos países que mais registram acidentes de trabalho no mundo. É nesse cenário que o respeito à NR 12, por exemplo, é ainda mais indispensável. A norma estabelece, entre outros pontos, as regras de proteção coletiva e individual dos trabalhadores que manuseiam máquinas e equipamentos.
É ela que define, por exemplo, as medidas de precaução necessárias para quem manuseia os mais variados tipos de máquinas, das usadas na panificação até as voltadas à fabricação de calçados. Trata-se de um instrumento muito importante, já que, na maioria dos casos, um pequeno deslize pode gerar um acidente com graves consequências para os trabalhadores.
Orientação e capacitação
Não é novidade que as empresas devem garantir a segurança do trabalhador. O problema é que muitos empregadores ignoram os importantes processos de instrução e treinamento relacionados às máquinas. Eles geralmente custam dinheiro e tempo para o patrão, mas não há negociação: a NR 12 define com detalhes todos os cuidados que devem ser tomados no manuseio das máquinas.
Para o presidente do Sinttrol, João Batista da Silva, a vigilância deve ser redobrada sobre o descuido dos patrões com a segurança dos trabalhadores. “O cenário é tão grave que alguns patrões preferem gastar com a indenização ao empregado do que com a prevenção a acidentes. Não é possível admitir esse tipo de descaso com a integridade dos empregados”, afirma.
João Batista ainda orienta os trabalhadores a entrarem em contato com o Sinttrol caso identifiquem qualquer irregularidade relacionada à manutenção e ao manuseio de máquinas e instrumentos de trabalho.
Fonte: Sinttrol