Neste dia 8 de março, a Fetropar parabeniza a todas as rodoviárias do Brasil por sua força e coragem em lutar por seus direitos e exercer suas funções com maestria. Mas, mais do que isso, a Federação aproveita a oportunidade para lembrar que a luta por igualdade de gênero é legítima e precisa do apoio de todos.
“Às vezes, quando olhamos os avanços das últimas décadas, temos a impressão de que mulheres e homens já têm direitos iguais. Não é bem assim. Ainda há questões a serem trabalhadas, principalmente quanto à violência e direitos salariais”, explica o presidente da Fetropar, João Batista da Silva.
Entendendo a questão
Hoje, as mulheres ainda sofrem violências diárias às quais os homens não estão expostos. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgados no primeiro semestre do ano passado, a taxa de feminicídios no Brasil chega a 4,8 a cada 100 mil mulheres – a quinta mais alta do mundo.
Os feminicídios recebem essa tipificação criminal porque são cometidos exclusivamente porque a vítima é do sexo feminino – tendo sido cometido por um companheiro ou ex-companheiro, ou pela recusa de uma investida romântica, por exemplo.
Os dados de violência sexual também são alarmantes. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, um estupro é registrado a cada 11 minutos no Brasil, sendo que a maioria esmagadora das vítimas são mulheres.
“O Dia Internacional da Mulher não pode apenas ser uma data para entregarmos rosas e mensagens bonitas. A maior homenagem precisa ser o nosso comprometimento para mudar essa realidade e criar uma sociedade segura para todas as mulheres”, afirma João Batista.
Fonte: Fetropar