Em 16 de maio, teve início o curso de Formação Política e Sindical da pós-graduação em Formação Popular e Sindical do ISC. A primeira etapa, realizada em Curitiba, reuniu dirigentes sindicais de todo o Paraná.

Inicialmente, os participantes estudaram a origem dos sindicatos e a história do sindicalismo no mundo. O coordenador administrativo pedagógico do ISC, Munir Varela, explicou que esse primeiro dia revelou aspectos importantes do movimento sindical brasileiro.

“Fizemos um resgate histórico sobre a formação dos sindicatos no Brasil. Os participantes puderam conhecer as principais mudanças sofridas pelos sindicatos ao longo da história, além de entender como eles devem, de fato, funcionar”, afirmou.

Realizado em parceria com a Fetropar, o curso terá 10 etapas, com 24 horas presenciais para cada uma. Cinco serão realizadas em 2017 e as outras cinco em 2018. Além disso, os dirigentes sindicais terão 30 horas de Ensino a Distância (EAD) entre um período e outro, totalizando 300 horas de EAD.

Munir ainda relatou que a meta, inicialmente, é conhecer as principais dificuldades e dúvidas de cada dirigente, o que ajudará na busca por soluções que irão colaborar na ação sindical cotidiana de cada um.

Para o presidente da Fetropar, João Batista da Silva, os dirigentes sindicais devem sempre investir em formação e qualificação na área sindical.

“Mais do que um instrumento de ensino, é importante que esse conteúdo, sobre Formação Política e Sindical, traga, ao longo de todas as etapas, ensinamentos que todos vão levar para a vida e para suas lutas dentro dos sindicatos”, disse.

Dinâmica

Além do estudo de textos que resgataram a história dos sindicatos no Brasil, os participantes também assistiram a vídeos que complementaram as informações apresentadas. Além disso, todos participaram de uma dinâmica em grupo, por meio da qual foram provocados a pensar sobre a função dos sindicatos no Brasil.

Para o assessor de formação do ISC, Adilton de Paula, apenas nos distanciando das coisas que fazem parte do nosso cotidiano, conseguimos enxergar como elas são de verdade.

“Quem faz, já sabe. Quem pensa no que faz, faz bem feito. Não basta pertencer a um sindicato, é preciso pensar sobre o que isso simboliza, não só para o dirigente sindical, mas para as pessoas que ele representa”, expôs.

Confira aqui as fotos.

Fonte: Fetropar e ISC