Este ano foi marcado por muitas lutas para a classe trabalhadora. Os primeiros meses da Reforma Trabalhista e a ameaça de Reforma da Previdência exigiram mobilização e união dos trabalhadores para construir frentes de combate à retirada de direitos. O Sindeesmat participou ativamente desse processo, para defender todas as garantias da categoria.
Ao longo de 2018, a diretoria se reuniu inúmeras vezes com a Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Paraná (Fetropar) e outros sindicatos filiados à entidade para colocar as reivindicações da categoria na mesa e discutir como as alterações – e projetos em andamento – seriam enfrentados.
Um dos primeiros encontros, realizado em março, foi justamente para alinhar o que seria feito para proteger os trabalhadores dos efeitos da Reforma Trabalhista e garantir que o sindicato continuasse oferecendo todos os benefícios e serviços com o mesmo nível de qualidade para a categoria – principalmente porque um dos objetivos da Reforma foi acabar com a sustentação das entidades.
De acordo com o presidente do Sindeesmat, Agisberto Rodrigues Ferreira Junior, a articulação contra essas medidas será ainda maior nos próximos meses. “A Reforma da Previdência ainda é uma grande preocupação, principalmente porque é tratada como prioridade pelo futuro governo de Jair Bolsonaro. Vários outros direitos trabalhistas também estarão ameaçados pela nova gestão”, explica.
Resistência do sindicato se traduz em ações práticas para os trabalhadores
A nova legislação trabalhista abriu brechas que facilitam alguns abusos por parte das empresas – como permitir que patrão e trabalhador possam fazer acordos entre si sobre algumas questões trabalhistas que se sobreponham à lei; e que gestantes e mulheres que estejam amamentando possam exercer funções consideradas insalubres, apenas para citar alguns exemplos.
Por isso, o Sindicato Móvel do Sindeesmat fez um trabalho intenso, visitando as empresas todos os meses para levar informação, serviços, diálogo e, sobretudo, a garantia de que todos os direitos da categoria estejam sendo cumpridos.
Essa também foi a principal preocupação da entidade nas mesas de negociação neste ano: garantir que, mesmo diante de uma econômica enfraquecida e das ameaças do governo, a qualidade de vida da categoria fosse preservada.
“Precisamos fortalecer ainda mais a nossa luta contra os ataques aos trabalhadores. Teremos muitos desafios mas, com o apoio da categoria, estamos preparados para fazer o que for preciso para que os direitos sejam respeitados”, afirma Agisberto.
Fonte: Sindeesmat