Hoje é o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho. A data é celebrada no Brasil desde 2005 e traz a seguinte questão: por que ainda adoecemos e sofremos tantos acidentes no ambiente de trabalho? O que podemos fazer para nos proteger melhor e reduzir as ocorrências?
Quem trabalha em escritórios, no setor de limpeza ou em oficinas e ambientes fechados também está sujeito a diversos tipos de riscos e danos para a sua saúde.
Escritórios
Provavelmente algum colega já fez uma piada a respeito do seu trabalho: que você trabalha no fresquinho (em função do ar condicionado) e sem se cansar, pois passa o dia todo sentado.
O colega não imagina, porém, que ficar horas sentado na frente de um computador em um escritório pode provocar vários problemas, como dores localizadas ou musculares, diabetes, obesidade, dor de cabeça, câncer, pressão alta e doenças cardíacas.
A lombalgia, conhecida como dor nas costas, é outro problema muito comum e perigoso, podendo se agravar e comprometer o trabalhador. No Brasil, a lesão é um dos principais motivos para afastamentos.
Limpeza e oficinas
Trabalhadores expostos constantemente a vapores, gases e poeiras dos produtos utilizados ou da própria atividade de limpeza cotidiana podem desenvolver doenças respiratórias, como asma e rinite. Além disso, as dificuldades para a higienização de piso molhado ou lugares altos também causa riscos de escorregões e quedas.
Já quem atua em oficinas e ambientes fechados, com manutenção e reparo, por exemplo, está sempre manuseando instrumentos e ferramentas que podem causar acidentes. Estão também sujeitos a problemas ergonômicos, ruídos e aos riscos de contaminação, além do contato constante com produtos químicos, como graxas.
Proteção no trabalho e prevenção
Existe uma legislação específica sobre segurança para cada área de atuação, definida pelo Ministério do Trabalho (MTb) e de cumprimento obrigatório por parte das empresas.
De acordo com o presidente do Sindeesmat, Agisberto Rodrigues Ferreira Junior, os empregadores devem proporcionar um ambiente com condições adequadas de trabalho e fornecer Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), que protegem e garantem a saúde do trabalhador.
“Os patrões têm ainda de fiscalizar se o uso dos EPIs está sendo feito corretamente. São medidas efetivas que reduzem adoecimentos e acidentes no dia a dia”, frisa Agisberto.
Fonte: Sindeesmat