A Comissão de Negociações da Fetropar se reuniu, em 23 de agosto, com os representantes do Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado do Paraná (Sinregas-PR) para estipular uma nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para 2016.
O reajuste salarial da categoria foi firmado em 8% para quem ganha acima dos pisos salariais, e deve ser aplicado para os salários a partir de agosto. Para os trabalhadores que recebem o piso salarial, os salários ficaram da seguinte forma:
– Motoristas condutores de bitrem e semirreboques: R$ 2.006,00;
– Motoristas condutores de carreta simples ou trucada: R$ 1.726,00;
– Motoristas de viagem, vendedor e entregador automático domiciliar e industrial condutores de caminhão Truck: R$ 1.397,00;
– Motoristas vendedor e entrega automática domiciliar e industrial condutores de caminhão toco: R$ 1.252,00;
– Motoristas vendedor e entrega automática domiciliar e industrial, condutores de veículos leves e com capacidade de carga de até quatro toneladas e semelhantes: R$ 1225,00;
– Motoristas, motociclistas e similares, vendedores e entrega automática domiciliar e industrial, condutores de veículos leves e com capacidade de carga de até duas toneladas: R$ 1.220,00;
– Piso salarial dos ajudantes de condutor de veículo vendedor de GLP e demais empregados representados pelo Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados do Petróleo do Estado do Paraná (Sitramico-PR) e Federação Nacional dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo (Fetramico): R$ 1.191,00.
Já em 31 de agosto, foi a vez da Federação discutir, juntamente com o Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores, Equipamento e Bens Móveis do Estado do Paraná (Sindiloc) a CCT referente a 2016/2017. O objetivo era atender as reivindicações dos trabalhadores para a renovação da CCT, que abrange motoristas, motociclistas, operadores de máquinas em geral e empilhadeiras e ajudante de motorista.
Após amplo debate com o setor patronal, a CCT recebeu um reajuste de 9,56%. O ticket refeição ficou estipulado, a partir de 1 de outubro de 2016, no valor mínimo de R$ 19,00. As negociações com o setor demoraram para acontecer porque o setor patronal reivindicava um reajuste de 7% nos pisos e nas cláusulas econômicas.
Fonte: Fetropar