O número de acidentes de trabalho registrado no Brasil é preocupante. A desatenção, a exaustão física e a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) obrigatórios fazem com que esse número chegue a 700 mil casos por ano.
O quadro se torna ainda mais alarmante quando se leva em consideração que apenas trabalhadores inscritos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entram nessa conta. Não há dados concretos sobre acidentes com trabalho informal.
A grande quantidade de acidentados coloca o Brasil em 4º lugar no ranking mundial de acidentes de trabalho, de acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Para o presidente do Sindeesmat, Agisberto Rodrigues Ferreira Junior, é importante que os empregados saibam que são garantidas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) condições de trabalho adequadas ao desempenho de suas funções e que assegurem sua saúde. “As empresas têm que cumprir as normas de segurança, e o trabalhador, ao se sentir exposto a situações de risco, deve exigir que sejam fornecidos os equipamentos necessários para sua proteção”, ressalta.
Segundo o Ministério da Fazenda, entre 2012 e 2016 foram registrados 3,5 milhões de casos de acidentes de trabalho, que resultaram em mais de 13 mil mortes.
As áreas em que mais ocorrem acidentes são a construção civil e o setor de serviços – a maioria das vítimas de acidentes fatais ou incapacitantes são motoristas de caminhões e carretas.
Fonte: Sindeesmat