Dinheiro na mão é vendaval Ministros do Supremo que defendem reajuste para o Judiciário têm em mãos estudo que mostra que a diferença entre o atual salário, de R$ 33,7 mil, e o teto do INSS nunca foi tão pequena. Sem aumento desde 2015, integrantes da magistratura tentam convencer a presidente da corte, Cármen Lúcia, a incluir a revisão dos vencimentos na proposta de orçamento que ela vai enviar ao Congresso. Na volta do recesso, a corte vai se reunir numa sessão administrativa para tratar do tema.
Dois pesos De acordo com o levantamento, em 2002, o subsídio de um ministro do Supremo era 10,99 vezes maior do que o benefício máximo pago a aposentados. Hoje, essa diferença está em 6 vezes. O teto atual do INSS é de R$ 5,6 mil.
Duas medidas A possibilidade de restringir o auxílio-moradia é usada como argumento pelos que defendem o reajuste. A tese, já apresentada por associações de magistrados, é de que um aumento salarialcompensaria as perdas com a verba indenizatória.
Fonte: Folha de S.Paulo