Os trabalhadores que atuam nas empresas de taxi de todo o Paraná estão enfrentando dificuldades com relação aos serviços. Com a entrada da empresa Uber no setor, a frequência de passageiros diminuiu. Esse foi um dos fatores que afetou a negociação coletiva deste ano.
Em 26 de janeiro, a Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Paraná (Fetropar) se reuniu com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros em Automóvel de Aluguel (Taxi) do Estado do Paraná para tratar da renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
Os representantes dos trabalhadores deixaram claro que não seria possível negociar a CCT sem o reajuste salarial, que deveria ser, no mínimo, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) integral – que corresponde a 6,58%.
Após as discussões, os trabalhadores conseguiram o reajuste do INPC para os salários e os pisos existentes.
“Nós fizemos essa negociação pelo período de 12 meses, e renovamos as cláusulas econômicas com o zeramento do INPC”, explicou o coordenador de negociações coletivas e jurídico da Fetropar, José Aparecido Faleiros.
Segundo Faleiros, as empresas alegam que estão tendo dificuldades financeiras devido à diminuição na frequência de passageiros que procuram os taxis. Algumas chegariam a estar com 40 carros parados. Ele também salientou que isso é resultado, também, da instabilidade da economia.
“Embora a inflação tenha diminuído, a economia ainda não está aquecida”, considerou.
Confira como ficou o salário para demais funções:
– Mecânico, latoeiro e pintor: R$ 1324,80
– Vigia: R$ 1196,90
– Auxiliar administrativo: R$ 1203,30
– Demais funções: 1196,90.
– Pintor, latoeiro, serviços gerais, auxiliares de mecânico e lavador em experiência de 90 dias: R$ 915,45.
Fonte: Fetropar