Passados quase seis meses desde que as crueldades da Reforma Trabalhista entraram em vigor, o cenário político requer que sindicatos e trabalhadores, os mais afetados pela nova lei, façam o enfrentamento.
De acordo com o presidente da Fetropar, João Batista da Silva, é essencial denunciar e combater as mazelas da Reforma e, para isso, a organização sindical e a participação dos trabalhadores são as armas principais.
“Precisamos que a classe trabalhadora se organize para que o alcance das ações tenha impacto e não se fragmente, unificando centrais, sindicatos, federações e confederações. Paralelamente, devemos articular o trabalho de base, além de estruturar bem a nossa comunicação”, afirma.
A Fetropar acredita que a estratégia principal se divide em algumas frentes de atuação: institucional, jurídica e sindical.
Embora tenha limitações históricas, a frente institucional, principalmente no Congresso, não deve ser subestimada, uma vez que os parlamentares estão sensíveis à reação da sociedade, como ocorreu com o recuo da votação da Reforma da Previdência, em função da resistência do movimento social.
No caso da frente sindical, ela é importante para conter os ataques da Reforma Trabalhista contra a classe trabalhadora, como nas negociações diretas entre empregados e patrões. Sem a mediação dos sindicatos, diversos abusos podem ser cometidos pelas empresas, desrespeitando garantias dos trabalhadores que, muitas vezes, desconhecem seus direitos.
Fonte: Fetropar