Aconteceu no dia 4 de abril a reunião de diretoria e sindicatos membros da (Fetropar), na sede da Federação. Além de abordar a necessidade de fortalecimento da luta sindical e a mobilização dos trabalhadores, foi debatido o andamento das negociações atuais e das que terão início nas próximas semanas.

Durante todo o encontro, ficou bastante claro para a diretoria e demais membros presentes que muitas empresas estão adotando uma conduta antissindical, com o principal objetivo de prejudicar diretamente os trabalhadores.

As ações vão desde constrangimento, divulgação de boatos até a tentativa de amordaçar o sindicato, com propostas de pagamentos ilícitos.

Todas essas condutas têm como objetivo desmobilizar a categoria, prejudicando o trabalhador e o impedindo de reivindicar seus direitos de forma coletiva. Assim, ele se sentirá sozinho e não conseguirá exigir, por exemplo, um reajuste salarial.

A mais grave e frequente conduta antissindical denunciada na reunião é o constrangimento de trabalhadores quanto ao pagamento da contribuição sindical. Muitas empresas têm gerado desconforto ao solicitar autorização individual por escrito para sua efetivação. Não é necessário prestar esclarecimentos ao patrão ou escrever qualquer carta para isso, afinal, é direito do trabalhador fortalecer a luta da sua categoria.

“Aquele que sentir-se coagido pela empresa a não efetuar a contribuição sindical pode e deve denunciar a situação para o seu sindicato, podendo também realizar a sua contribuição de forma direta”, afirma o presidente da Fetropar, João Batista da Silva.

Ainda durante a reunião, foi divulgada a nova edição do livro “Motorista Profissional”, obra que faz uma análise dos apontamentos e aspectos críticos da Lei 13.103/2015. O livro é um dos maiores e mais completos estudos sobre ser motorista profissional no Brasil, tanto na dimensão jurídica como na médica e na econômica. A obra conta ainda com pontuações sobre a reforma trabalhista e seus impactos na profissão de motorista.

Fonte: Fetropar