Por conta de uma rotina extenuante e excessiva, os motoristas brasileiros encontram dificuldades para garantir hábitos saudáveis e acabam desenvolvendo vários tipos de problemas de saúde. Um deles é o colesterol alto, uma das doenças que mais atinge esses trabalhadores.
Conforme explica o presidente do Sinttrol, João Batista da Silva, o dia a dia de trabalho dos motoristas costuma ser desgastante, com jornadas diárias longas, períodos grandes distante das famílias e estresse constante no trânsito. Permanecem ainda durante muito tempo em uma mesma posição, o que favorece o sedentarismo, além da dificuldade de manter uma alimentação diversa e equilibrada na estrada.
O colesterol alto é considerado uma doença perigosa, pois eleva os riscos de complicações cardiovasculares e não costuma apresentar sintomas “visíveis”. Por isso, a melhor maneira de se proteger é fazer o próprio controle do colesterol, dosando a ingestão de comidas com excesso de gordura.
João Batista afirma que há, no site do Sinttrol, vários textos informativos alertando para as doenças mais comuns que atacam os motoristas e avalia que as empresas também precisam melhorar o cuidado com a saúde de seus empregados. “As empresas precisam fazer a parte delas, devem garantir melhores condições de trabalho e, principalmente, assistência médica adequada, considerando a rotina desses trabalhadores”, salienta.
Para os motoristas que buscam melhorar o nível do colesterol, a orientação é clara: evitar ao máximo a gordura e praticar exercícios físicos. Além disso, realizar pequenas refeições ao longo do dia, comer frutas e barras de cereais, por exemplo, que auxiliam na redução do consumo de alimentos típicos de estabelecimentos situados ao longo das rodovias.
Recomenda-se, ainda, diminuir o consumo de amido e de comidas processadas, que têm excesso de sal e açúcar, fazer a ingestão de alimentos leves, com pratos ricos em vegetais e grãos, pois também geram menos sono após as refeições, ajudando o motorista no retorno ao volante.
Importante destacar, por fim, que o fator alimentação interfere de 10% a 15% no colesterol e o restante é determinado através da genética. Por isso, além das mudanças apontadas, é fundamental o acompanhamento de um médico especialista para que o tratamento seja eficiente.
Fonte: Sinttrol