As altas temperaturas registradas no norte do Paraná, principalmente durante as estações quentes, transformam o ar-condicionado em um item indispensável para muitas pessoas. No setor de transporte, a popularização do aparelho garantiu mais conforto para motoristas e passageiros. Mas não basta somente fazer a instalação e achar que está tudo bem: se não houver manutenção e limpeza frequentes, ele pode provocar danos à saúde.
Segundo o presidente do Sinttrol, João Batista da Silva, o cuidado com a qualidade do ar nos ônibus é de responsabilidade das empresas. “Para reduzir custos e aumentar a margem de lucro, muitos empregadores ignoram a manutenção do ar-condicionado. Isso é um perigo, pois já está comprovado que essa negligência contribui para o surgimento de várias doenças respiratórias”, reforça.
Riscos
A manutenção do ar-condicionado envolve basicamente a limpeza dos filtros e a retirada das impurezas que ficam presas neles. Se o procedimento não for realizado corretamente e com frequência, o ambiente é tomado por grandes concentrações de fungos, ácaros, vírus e bactérias. A exposição dos usuários e dos motoristas a esses micro-organismos aumenta o risco de doenças, como rinite, sinusite, asma, bronquite e, em casos mais críticos, até a pneumonia.
Superlotação
Quanto maior for o número de pessoas dentro de um veículo fechado, pior será a qualidade do ar. Como a superlotação é comum na frota urbana, a manutenção do ar-condicionado precisa ser ainda mais rígida.
Umidade
A utilização contínua do ar-condicionado provoca a queda da umidade do ar. Isso não está diretamente ligado à manutenção do aparelho, mas deve ser uma das preocupações das empresas de transporte.
Fonte: Sinttrol