É provável que alguns integrantes da categoria já tenham tido a oportunidade de trabalhar em um ônibus elétrico, uma vez que algumas unidades desse tipo de veículo já circulam em várias capitais brasileiras.
No ano passado, um levantamento do Registro Nacional de Veículos Automotores (RENAVAM) mostrou que já havia 3,4 mil unidades de elétricos circulando no país.
Entretanto, a popularização dessa nova tecnologia no país ainda precisará enfrentar muitos desafios para se consolidar no mercado nacional. Parte desses percalços deve-se à pressão feita pela indústria automobilística, muito forte no país. Grandes produtoras de veículos tradicionais, movidos a combustão, não querem perder mercado.
O medo dos empresários também surge do custo alto de unidades elétricas, que, em alguns casos, chega a ser até seis vezes maior do que um ônibus tradicional.
Veículos elétricos são melhores para a saúde dos rodoviários
A grande vantagem que a categoria irá obter com a eventual popularização dos veículos elétricos no Brasil é a saúde. Esse tipo de automóvel é livre de alguns dos fatores que mais causam doenças ocupacionais entre a categoria.
Para o presidente da Fetropar, Moacir Ribas Czeck, os órgãos governamentais deveriam se mobilizar para criar maneiras de tornar o aumento da frota elétrica viável no país. “Os elétricos oferecem vantagens para os trabalhadores da categoria, além de serem a melhor solução para os problemas ambientais causados pelo trânsito. É importante que o governo ofereça incentivos fiscais para a aquisição desse tipo de veículo”, afirma.
Como os elétricos podem ser vantajosos para a saúde dos rodoviários?
Os elétricos fazem menos barulho, o que reduz a possibilidade dos trabalhadores desenvolverem problemas auditivos, enxaquecas crônicas e até mesmo distúrbios relacionados ao estresse.
Além disso, esse tipo de transporte também emite menos poluentes. A fumaça típica dos veículos tradicionais favorece o aparecimento de doenças cardíacas e respiratórias entre a categoria.
Fonte: Fetropar