A atitude de empresas que colocam os caminhões para rodar sem se preocupar com a manutenção do veículo representa um grande risco para o motorista. Investir em manutenção protege o profissional, a carga e o veículo. Fazer a revisão preventiva sempre sairá mais barato que realizar um eventual conserto no meio da viagem. Um reparo não planejado custa de cinco a dez vezes mais que uma manutenção planejada.
Mais do que o prejuízo financeiro, a falta de manutenção coloca em risco a vida do motorista, pois muitos acidentes acontecem por falhas em componentes dos veículos que não passaram por revisão recente.
Montadoras de caminhão afirmam que 80% dos consertos não planejados poderiam ter sido evitados com a manutenção preventiva. Porém, quando os lucros começam a cair, o primeiro corte de custos é justamente a revisão. Adiar uma troca de peça ou manutenção não significa economia, já que, uma hora ou outra, a empresa proprietária do veículo terá que fazer esse reparo.
Especialistas afirmam que, em um cenário ideal, as empresas devem fazer a manutenção de seus veículo a cada seis meses. Os pontos principais a serem revisados são a suspensão e os freios. Lonas e tambores também devem ser verificados a cada dois mil quilômetros rodados. Atitudes como essas evitam imprevistos durante as viagens.
Para o presidente da Fetropar, Moacir Ribas Czeck, investir na manutenção do caminhão é investir na segurança do motorista. “A manutenção preventiva é a forma mais eficiente de garantir a segurança do motorista e das outras pessoas que circulam pelas estradas. O empregador não deve fugir dessa responsabilidade, mas sim priorizar a vida do trabalhador”, afirma.
Fonte: Fetropar