A segurança do motorista rodoviário depende diretamente da manutenção de todos os componentes mecânicos do veículo. Caminhões e ônibus que não passam por revisão constante e minuciosa aumentam consideravelmente o risco de acidentes nas rodovias.
Além de se ater aos cuidados com os freios, com os dispositivos de sinalização luminosa e outros tantos elementos, é preciso dedicar atenção especial ao desgaste dos amortecedores.
Eles são responsáveis por conter os movimentos da mola, mantendo a normalidade do contato do pneu com o solo. O descaso com a revisão desse item pode ocasionar perda de estabilidade para o motorista, aumento da distância de frenagem e desgaste exagerado dos pneus.
Para evitar esses problemas, o ideal é que a revisão seja feita a cada 10 mil quilômetros, mas esse intervalo pode ser menor para veículos que circulam por vias urbanas.
A manutenção dos veículos é um dever do empregador, mas algumas condutas simples retardam o desgaste dos amortecedores.
Evitar o excesso de carga, trocar os pneus com a periodicidade certa e fazer o alinhamento da direção constantemente são algumas ações que contribuem para a preservação do sistema de amortecimento.
O motorista que identificar vazamento de óleo, barulhos anormais na suspensão, redução do contato entre o pneu e o solo e, principalmente, a perda de estabilidade em curvas ou após freadas deve entrar em contato com o empregador e solicitar a revisão dos amortecedores.
Segundo o presidente da Fetropar, João Batista da Silva, as empresas são obrigadas a realizar a manutenção periódica de toda a mecânica dos veículos. “É uma questão de segurança. A integridade do trabalhador não pode depender da boa vontade das empresas, que, muitas vezes, optam pela economia e ignoram a revisão de componentes centrais do veículo”, afirma.
Fonte: Instituto São Cristóvão