Dormir mal faz com que o ser humano reduza sua concentração em 50%, prejudicando a qualidade e a produção de qualquer atividade que esteja realizando. Para guiar um caminhão, toda concentração é necessária. O motorista deve estar sempre alerta para potenciais desvios ou obstáculos na pista.

Para o presidente do Sinttrol, João Batista da Silva, respeitar a jornada máxima de trabalho é o caminho para evitar cansaço excessivo durante as viagens. “O trabalhador precisa colocar seu bem-estar acima das necessidades do empregador e fazer a viagem no tempo que for necessário, respeitando seus horários de descanso e alimentação”, afirma.

Evitando acidentes

A lei 13.103/2015, também conhecida como Lei do Caminhoneiro, determina que a jornada de trabalho do motorista seja de 8 horas, com a possibilidade de 2 horas extras diárias – ou 4 se constar em acordo ou convenção coletiva. Desrespeitar esse tempo e trocar horas de sono por horas de serviço trazem cansaço e acúmulo de sono, podendo causar acidentes. De acordo com a Abramet, 42% dos acidentes são causados por motoristas afetados pelo sono e 18% pelos que sofrem com a fadiga.

Além disso, 56% dos motoristas cochilam no volante e 42% são privados do sono. Após 4 horas dirigindo, o trabalhador tem lapsos de atenção, prejudicando a condução do veículo.  Para evitar todos esses fatores que colocam em risco a vida do motorista, ter uma boa noite de sono é essencial. Dormir bem exige um quarto com no máximo dois leitos, silêncio, penumbra, boa ventilação e nenhuma circulação de pessoas. Ao ter esses fatores atendidos, o trabalhador criará a condição perfeita de descanso e terá mais condições de evitar acidentes durante a jornada.

Fonte: Sinttrol