A viagem é longa. Contudo, mais longa ainda é a distância que separa o motorista de caminhão de suas famílias. Porém, quando chega o período das férias escolares, muitos trabalhadores transformam a cabine em uma extensão móvel da casa. É que eles aproveitam essa época do ano para levar as esposas e os filhos durante a boleia.
Para muitos profissionais, a companhia da família durante a viagem é sinônimo de tranquilidade. Afinal, vai ser possível almoçar e descansar com a esposa e os filhos. No entanto, os trabalhadores precisam lembrar de que o caminhão não foi feito para transportar crianças.
Nesse caso, o cuidado para promover a segurança deve ser ainda maior quando a família estiver na cabine. Pensando nisso, o Instituto São Cristóvão (ISC) selecionou algumas dicas para que a viagem transcorra sem imprevistos:
– Utilize cadeirinhas, assentos de segurança e cintos adaptados para, assim, reduzir o risco de ferimentos nas crianças em casos de colisão. Ou, até mesmo, durante a desaceleração repentina do veículo. Isso limita o deslocamento do corpo da criança. O uso é obrigatório e o equipamento deve ser adequado conforme a idade;
– As crianças tendem a ficar irritadas ou inquietas após ficarem muito tempo no mesmo ambiente. Por isso, faça pausas, invente jogos nos intervalos (como mímicas e quebra-cabeças) ou coloque um CD infantil durante a viagem para que elas fiquem concentradas e, ao mesmo tempo, se divirtam;
– Mantenha os vidros do caminhão fechados, pois os pés ou as mãos dos pequenos podem ficar para fora. O ideal é deixar uma pequena fresta, apenas para a ventilação;
– Nunca dirija com crianças no colo. Além de ser muito arriscado, o comportamento também é motivo para autuação;
– A cabine comporta um determinado número de pessoas. É importante, então, não transportar passageiros além do recomendado.
Para o presidente do ISC, João Batista da Silva, o motorista deve ter consciência e respeitar o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Caso contrário, ele compromete a segurança e até a vida dos familiares, em especial das crianças, que são mais sensíveis a qualquer impacto.
Fonte: Fetropar/ISC