O dia 15 de março ficou marcado pela paralisação nacional contra as maldades do ilegítimo governo Michel Temer. Nesse dia, os trabalhadores de diversos setores cruzaram os braços e protestaram contra os retrocessos trabalhistas que podem ocorrer no país.

Porém, mesmo após muita luta, a Lei da Terceirização foi sancionada no final de março. Antes, o contrato temporário era de, no máximo, 90 dias. Agora, os contratos podem durar seis meses, podendo ser renovado por mais três meses. Além disso, os funcionários poderão cobrar eventuais dívidas das empresas apenas em último caso, deixando os trabalhadores nas mãos dos patrões.

Greve Geral

A Greve Geral de 28 de abril parou o Brasil e levou os trabalhadores de diversos setores para as ruas do país. Em Londrina, a paralisação começou de madrugada. O transporte da cidade ficou paralisado desde as 4h até 10h. Depois disso, os trabalhadores seguiram para o Terminal Central de Londrina, onde iniciaram uma passeata até a Concha Acústica.

De acordo com o presidente do Sinttrol, João Batista da Silva, a paralisação de 28 de abril mostrou que os trabalhadores estão unidos contra as maldades impostas pelo governo federal.

“Paramos tudo, cruzamos os braços, protestamos e mostramos aos governantes que não vamos aceitar esses retrocessos sem lutar. Vamos protestar até o fim contra as Reformas em busca da preservação dos direitos trabalhistas e da aposentadoria dos trabalhadores brasileiros”, afirmou.

Lutas

Além da Lei da Terceirização, o atual governo propõe outros retrocessos para a classe trabalhadora. A Reforma Trabalhista, aprovada pela Câmara dos Deputados em 26 de abril, irá acabar com muitos direitos dos trabalhadores. A lei pretende enfraquecer a representação sindical, permitindo que os patrões elejam comissão de negociação para negociar com a própria empresa.

Outro retrocesso causado pela Reforma Trabalhista diz respeito ao negociado sobre o legislado. Essa regra permite que os acordos entre patrões e empregados fiquem acima da lei. Além do parcelamento das férias, a redução salarial e o aumento da jornada de trabalho acima do limite atual – que pode chegar a 12 horas diárias – são outros temas passíveis de negociação.

O governo está preocupado com a força das mobilizações e, por isso, pretende aprovar a Reforma da Previdência com muita rapidez. Essa medida irá causar a extinção da aposentadoria no país, deixando milhares de trabalhadores sem garantias de uma vida digna no futuro.

Fonte: Sinttrol