Para o Instituto São Cristóvão (ISC), 2015 foi melhor que 2014. Isso porque, em virtude das receitas que o Instituto recebe e da oferta de cursos, as contas tiveram um superávit. Esse foi o balanço feito pelos conselheiros fiscais do ISC na quarta-feira (4), na sede da Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Paraná (Fetropar).
No decorrer do ano, os conselheiros fiscais se encontram a cada trimestre e examinam os balancetes do respectivo período. Conforme explicação do presidente do ISC e da Fetropar, João Batista da Silva, o saldo positivo para o Instituto faz referência a um período de relativa prosperidade e pleno emprego.
“As contas positivas também são resultado de um percentual da receita da Fetropar, que é transferido para o ISC. Se lá teve um aumento, o percentual que vem para cá é maior também”, analisa João Batista.
De acordo com o contador do ISC, Antônio Eduardo Neves Gongora, o Instituto conseguiu melhorias. “Teve anos que tinha déficit. Teve anos que teve um superávit um pouquinho maior. Em 2015, a gente teve um superávit de mais de R$ 145 mil”, explica Antônio.
Fora isso, o ISC é credenciado para receber o repasse de multas de algumas ações judiciais feitas pelo Ministério Público. Quando este faz uma ação civil contra uma empresa que está descumprindo uma determinada lei, por exemplo, a penalidade imposta àquela empresa é, muitas vezes, uma multa. Esse valor pode ser destinado às instituições que não têm finalidade lucrativa.
“O ISC está credenciado pelas suas características – por ser uma entidade de formação profissional e sindical sem fins lucrativos – para receber esse repasse”, analisa o presidente.
Demanda por novos tipos de cursos
Os cursos que o Instituto oferece são voltados aos programadores de máquinas e motoristas, como cursos de transporte coletivo de passageiros; transporte escolar e Movimentação e Operação de Produtos Perigosos (MOPP). Durante o encontro, foi apresentada uma demanda nova, que é a oferta de curso para outros públicos, como o pessoal de escritório, da manutenção e da segurança.
“O ISC pode ser reprogramado para estabelecer uma oferta maior de oportunidades. Estamos tentando, também, estruturar um corpo docente próprio que possa estar disponível para os sindicatos que compõem a Federação”, finaliza o presidente.
O diretor do Instituto, Munir Varela, explica que é possível atender às solicitações de outros sindicatos. “Acho que seria interessante o Instituto visitar dois sindicatos por mês, ao longo do ano, a fim não só de fazer a visita, mas de verificar também de que maneira é possível cooperar”, afirma.
Fonte: Fetropar/ISC