Expostos diariamente a condições nocivas à saúde, os mecânicos estão entre as categorias com maiores índices de queimaduras.

A maior parte das vítimas de acidentes de trabalho – que poderiam ser evitados na maioria dos casos se algumas medidas preventivas tivessem sido tomadas – apresentaram ferimentos especialmente no tórax e nos membros superiores. A utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e a instrução dos empregadores para os empregados de como agir em caso de acidente são alguns exemplos de tais ações de precaução.

Os agentes responsáveis pelas queimaduras mais frequentes são os químicos, elétricos, líquidos superaquecidos, arco de solda, fogo e superfícies quentes. Todos esses fatores estão presentes nas oficinas mecânicas e podem ser vistos como ameaças à saúde e à integridade do trabalhador.

As regiões do corpo mais atingidas são mãos, pés e rosto, seguidos dos membros superiores e inferiores, além dos olhos.

Apesar de o estudo apontar que acidentes de trabalho também ocorrem em locais considerados saudáveis, as oficinas mecânicas são locais por muitas vezes insalubres e apresentam diversos fatores de risco para o trabalhador. A situação é agravada quando não há utilização correta dos EPIs e informações de segurança, ameaçando ainda mais o empregado.

A qualidade de vida do trabalhador é extremamente prejudicada em casos de acidentes de trabalho. Tanto o físico quanto psicológico se veem impactados, impedindo que o funcionário retorne às suas atividades profissionais e cotidianas.

Visando a diminuição dos índices de queimaduras, a principal instrução é o esclarecimento de como proceder em casos de emergência e utilizar adequadamente os EPIs.

“Em situações que o trabalhador observe fatores de risco e o empregador não toma atitudes para minimizar tal risco, o sindicato deve ser informado para que as medidas cabíveis sejam tomadas”, adverte o presidente do Sindeesmat, Agisberto Rodrigues Ferreira Junior.

Fonte: Sindeesmat