O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou há pouco que o orçamento federal possui um desequilíbrio na “alocação de recursos”, que privilegia benefícios previdenciários e comprime os gastos com investimentos públicos.

Segundo ele, a despesa com os benefícios aumenta R$ 170 bilhões entre 2014 e os valores propostos para 2017. No mesmo período, o investimento cresce R$ 40 bilhões.

“Há um desequilíbrio em termos de alocação do orçamento. Nosso orçamento tem 60% de pagamento de benefícios e 3% para investimentos. Claramente, me parece uma composição que não é a mais adequada para o desenvolvimento do País”, disse Oliveira em resposta ao relator-geral da proposta orçamentária, senador Eduardo Braga (PMDB-AM).

Os dois participam de debate na Comissão Mista de Orçamento sobre o projeto orçamentário do próximo ano.

A audiência continua no plenário 2.

 

Fonte: Agência Câmara