Nenhum motorista está livre de quebras, panes ou outros possíveis problemas que podem interromper uma viagem. Nessas situações, a solução varia de simples consertos a reparos complexos que podem durar horas ou até dias, interferindo no planejamento da empresa e do próprio trabalhador.

Para evitar ao máximo essas paradas, o condutor e toda a cadeia produtiva do transporte rodoviário contam com alguns mecanismos, como a manutenção preventiva e planejada da frota. Além disso, uma maior facilidade de comunicação, sobretudo em situações emergenciais, otimiza o contato com a empresa, para que o problema seja rapidamente resolvido.

Para o presidente do Instituto São Cristóvão, João Batista da Silva, o sistema de logística rodoviária é o meio mais importante para a economia do país, pois desloca a maior parte do que é produzido e um volume grande de pessoas.

“Os motoristas costumam rodar por horas sem paradas, para dar conta dos prazos, encarando rodovias mal conservadas e carregando muito peso nas cargas. Assim, tanto os trabalhadores como as frotas operam, muitas vezes, no limite de suas capacidades”, reforça.

Manutenção preventiva

Como grande parte das paradas são originadas por quebras, a manutenção preventiva é fundamental. As empresas devem realizar ações de manutenção para evitar não só as quebras, mas também desgastes e, principalmente, acidentes de trânsito. A segurança do motorista deve vir em primeiro lugar.

As revisões devem seguir os prazos determinados e considerar os principais itens que se desgastam nos ônibus ou nos caminhões, como: pneus, óleo, filtros, lubrificantes, regulagem de freios, sistema de suspensão e de embreagem, entre outros.

Observar também com atenção a garantia das peças é importantíssimo, já que não é necessário, por exemplo, adquirir uma peça nova, caso ela ainda esteja na garantia.

Fonte: ISC