As pistas esburacadas, a falta de sinalização, o excesso de veículos e as condições precárias dos automóveis são fatores que contribuem para o alto índice de mortes nas rodovias. O que muita gente esquece é que, por trás de todos esses problemas, existe um trabalhador que exerce uma atividade profissional e que depende da melhoria da qualidade das estradas.

A segurança do motorista de ônibus ou de caminhão deve vir sempre em primeiro lugar. Sendo assim, para que os profissionais das rodovias sejam tratados com respeito e dignidade, o Instituto São Cristóvão (ISC) separou algumas dicas para que o trabalhador dirija com mais tranquilidade:

– Antes de pegar a estrada, certifique-se de que está em boas condições físicas e mentais. Alimente-se bem e evite pensar nos problemas pessoais durante o trabalho;

– É importante verificar se os freios e os retrovisores, por exemplo, estão ajustados. Lembre-se: nas curvas, dê preferência à redução da velocidade ou ao freio motor;

– Nunca se esqueça do cinto de segurança. Verifique se ele está bem ajustado para que, em casos de choque ou freada, ele consiga suportar o esforço;

– Esteja sempre atento à distribuição de cargas no caminhão, pois as cargas mal acomodadas podem gerar instabilidade na carcaça do veículo. Isso é uma das causas de capotamento nas curvas;

– Mantenha distância segura entre os veículos, principalmente em vias de alta velocidade;

– Em estradas sinuosas, redobre a atenção com a sinalização;

– À noite, tome muito cuidado com o farol alto, pois a luz forte prejudica a visibilidade dos motoristas que vêm em sentido contrário;

– Em casos de assaltos, evite reagir, pois esse comportamento pode levar a resultados drásticos;

– Tome cuidado com as áreas de ruas ou rodovias que estão em obras;

O presidente do ISC, João Batista da Silva, orienta que os motoristas respeitem o período de descanso, pois isso ajuda a garantir a boa qualidade de vida do trabalhador. Vale ressaltar que o descanso obrigatório é realizado, sempre, com o veículo estacionado em local apropriado, e o intervalo para as refeições deve durar, no mínimo, uma hora.

Fonte: Fetropar/ISC