O momento da rescisão do contrato de trabalho é muito importante para o trabalhador. Nessa hora, ele precisa saber se todos os cálculos foram realizados corretamente.

Por isso, nove funcionários e quatro dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Londrina (Sinttrol) participaram, em 22 de setembro, do I Curso de Homologações, promovido pela Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Paraná (Fetropar) e Instituto São Cristóvão (ISC), que ocorreu em Guarapuava.

A auxiliar de escritório do Sinttrol Bruna Sanroman destacou que o treinamento é válido tanto para o funcionário – que está diretamente envolvido no processo da homologação – como para o dirigente.

“Quando o dirigente vai na porta da empresa, os trabalhadores acabam perguntando

[sobre] assuntos relacionados à homologação e estabilidade, por exemplo. São coisas que o dirigente também precisa saber”, avaliou.

A dúvida mais frequente dos trabalhadores, segundo a assistente, é com relação ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Por isso, se o funcionário não estiver capacitado, o trabalhador pode, também, ficar sem respostas.

De acordo com o contabilista Antonio Gongora, responsável por ministrar o curso, se todos os detalhes não forem verificados, o trabalhador pode deixar de receber parte dos valores a que tem direito.

“Além de o trabalhador perder o emprego, ele não pode perder os direitos. O Sindicato tem o papel de verificar se os valores das rescisões estão sendo pagos corretamente, o que tranquiliza o empregado”, considerou.

Para o presidente da Fetropar e do Sinttrol, João Batista da Silva, o curso foi uma oportunidade de esclarecer ainda mais o papel do Sindicato no momento da rescisão. Futuramente, a proposta é a realização de outros módulos do treinamento.

“Estamos entrando num campo muito importante de qualificação dos dirigentes e dos funcionários dos sindicatos, a fim de aperfeiçoarmos esse atendimento”, expôs João Batista.

Fonte: Sinttrol