A Reforma da Previdência e a Reforma Trabalhista, que podem ser aprovadas ainda no primeiro semestre de 2017, trazem grandes preocupações para o movimento sindical. Para discutir esse tema, o Sindeesmat participou da reunião da Fetropar, realizada em 22 de fevereiro.

A reforma previdenciária, que tramita no Congresso como Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, pretende estabelecer a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres. Fora isso, os trabalhadores terão que completar 25 anos de contribuição antes de pedir a aposentadoria.

Se ela for aprovada da forma como está, trabalhadores que estão na ativa e os de futuras gerações terão grandes dificuldades para conseguir se aposentar. “As Reformas são retrocessos à própria Constituição Federal e à própria CLT

[Consolidação das Leis do Trabalho]”, considerou o presidente do Sindeesmat, Agisberto Rodrigues Ferreira Junior.

Aliada à reforma da Previdência, está a reforma trabalhista, que prevê a flexibilização da jornada de trabalho e pretende acabar com os direitos dos trabalhadores.

“Pensar que essa reforma trabalhista, que já se tornou o projeto de lei 6.787/2016, beneficie a categoria é ilusão. Não existe trabalhadores que consigam sozinhos negociar. O patrão faz pressão de mandar embora e todos terão que aceitar qualquer acordo. A razão para existir o sindicato é simplesmente estar fora desse jogo desigual”, complementou Agisberto.

Fonte: Sindeesmat