A Reforma da Previdência é uma das maiores ameaças enfrentadas pelos trabalhadores desde que a Constituição Federal de 1988 enfrentou em vigor.

Com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019, o Governo Federal pretende acabar com a aposentadoria como conhecemos hoje. Se aprovadas, as mudanças nas regras farão todos trabalharem mais – em muitas regiões do país, até morrer – recebendo benefícios mais baixos e piorando a qualidade de vida de todos os brasileiros.

De quebra, as mudanças irão prejudicar o financiamento da assistência social e da saúde pública, que estão diretamente relacionadas à Previdência. Todo esse sacrifício tem o único objetivo de aumentar os lucros de banqueiros e grandes empresários, diminuindo a qualidade de vida da população em nome do mercado.

O desmonte está sendo proposto com base em uma argumentação que não corresponde à realidade, e já foi desmentida pela CPI da Previdência, realizada e aprovada por unanimidade pelo Senado Federal em 2017.

Essas expectativas não podem se concretizar. Por isso, as centrais sindicais estão convocando uma Greve Geral para o dia 14 de junho. A paralisação irá acontecer a nível nacional contra a Reforma da Previdência.

Além disso, o movimento também irá lembrar todos os ataques recentes aos direitos dos trabalhadores, como a Reforma Trabalhista, que revogou ou modificou profundamente mais de 100 artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para privilegiar grupos que já colecionam privilégios.

Para defender a aposentadoria de toda a categoria, de suas famílias e das próximas gerações de brasileiros, o Sindeesmat irá aderir à mobilização e paralisar suas atividades no dia 14 de junho.

Essa luta é emergencial e uma responsabilidade de todos. Se a Reforma for aprovada, todos serão prejudicados. Apoie a mobilização e converse com colegas e parentes sobre o assunto!

Fonte: Sindeesmat