Se você tem o costume de utilizar o seu e-mail corporativo para conversar com os colegas, marcar encontros ou apostar no resultado do jogo de futebol, é melhor parar. Diferente do e-mail pessoal, o e-mail corporativo pode ser monitorado pelo seu patrão.

Sendo assim, muito cuidado com a forma como você utiliza essa ferramenta de uso exclusivo a assuntos relacionados ao trabalho, para não gerar dor de cabeça e estresse desnecessários.

Apesar de não haver nenhuma legislação específica sobre o uso indevido do e-mail corporativo, algumas decisões da Justiça já demonstraram que é preciso haver bom senso por parte do trabalhador.

Inclusive, se o mal-uso de e-mail gerar prejuízos à empresa, os reparos poderão ser cobrados do trabalhador e, ainda, poderá resultar em demissão por justa causa.

“As ferramentas de trabalho da empresa são de uso exclusivo para o cumprimento das atividades relacionadas ao trabalho. Por isso, o melhor a fazer é não misturar assuntos pessoais e profissionais no e-mail da empresa”, alerta o presidente do Sindeesmat, Agisberto Rodrigues Ferreira Junior.

Por isso, utilize o e-mail corporativo apenas para assuntos do trabalho, evitando constrangimentos, caso o patrão monitore essa ferramenta.

Internet no trabalho

É válido lembrar que a utilização indevida da internet também pode ser monitorada.

Apesar de ser proibido fiscalizar o conteúdo dos e-mails e as mensagens pessoais, é possível fiscalizar os sites que estão sendo acessados durante o expediente.

Isso significa que, se constatado que o trabalhador está trocando mensagens, atualizando redes sociais ou qualquer outro uso indevido da internet, em vez de trabalhar, o empregador poderá punir o funcionário com suspensão, advertência e até demissão por justa causa.

Na era das redes sociais, é preciso ficar atento para não extrapolar e acabar perdendo o emprego pelo mal-uso da internet ou dos dispositivos móveis.

De acordo com uma pesquisa feita pela empresa de consultoria Triad, 80% dos trabalhadores realizam outras atividades não relacionadas ao trabalho durante o expediente.

Além disso, o estudo constatou que 40,9% dos trabalhadores repassam piadas por e-mail, 26,1% trocam links do YouTube com colegas, 20,6% jogam online e 11,1% veem pornografia.

Qualquer uma dessas opções pode resultar em demissão. Então é melhor ficar atento e não utilizar a internet do trabalho indevidamente.

Fonte: Sindeesmat