Em mais um ano consecutivo, os trabalhadores que atuam no setor de transporte de ônibus de Curitiba sofrem com o descaso dos patrões. Dessa vez, o setor patronal alegou que não teria condições de pagar o 13º salário dos funcionários.

A questão foi levada para o Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR). Foram três dias de audiência entre o setor patronal, o sindicato dos trabalhadores e a Urbanização de Curitiba (Urbs) – empresa responsável pelas ações estratégicas de planejamento, operação e fiscalização do serviço de transporte público.

O assunto também foi encaminhado à Câmara Municipal, com o intuito de que houvesse um remanejamento orçamentário da Prefeitura para o Fundo de Urbanização de Curitiba (FUC). Os representantes municipais alegaram que todo o orçamento do município já estava comprometido, pois já havia solicitações por parte do setor de educação e de saúde.

Prazo estipulado

Na nova audiência realizada na terça-feira (29), no entanto, o setor patronal informou que, das 11 empresas de transportes coletivos que atuam em Curitiba, apenas três não haviam efetuado o pagamento do décimo terceiro.

Até o meio dia de 1 de dezembro, apenas a empresa viação Araucária urbana e metropolitana não havia realizado o pagamento do benefício. No entanto os valores referentes aos 13º salários foram depositados até o final desse dia.

Com os salários em dia, o presidente do Sindeesmat, Agisberto Rodrigues Ferreira Junior, informa que está descartada a possibilidade de greve no setor. Em assembleia realizada em 29 de novembro, os trabalhadores do setor tinham decido pela realização de paralisações, caso os salários não fossem quitados até 2 de dezembro.

Fonte: Sindeesmat