Os integrantes da Diretoria Executiva da Fetropar se reuniram na última quinta-feira (28) na sede da federação em Curitiba para tratar de demandas importante da nova gestão da federação, avaliar as mobilizações de 2019 e planejar a pauta de lutas dos rodoviários para o ano que se aproxima.

Como se sabe, 2019 foi um ano duro para o movimento sindical e para a classe trabalhadora. Além da aprovação da Reforma da Previdência, o governo Bolsonaro tem implementado diversos projetos para prejudicar os trabalhadores brasileiros.

O último foi a Medida Provisória (MP) 905/2019, que cria o contrato Verde e Amarelo, voltado principalmente a jovens de 18 a 29 anos, que fragiliza direitos historicamente conquistado e beneficia apenas as empresas.

A Fetropar e os sindicatos filiados têm cumprido o importante papel de construir a resistência, conscientizar os trabalhadores da base, disputar políticas públicas e dialogar com os Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) em suas diversas esferas.

Ao que tudo indica, 2020 também será um ano muito duro para os trabalhadores, porque os projetos que ainda não avançaram nem 2019 certamente estarão em pauta no próximo período. A resistência virá pela organização sindical e pelo apoio das categorias à suas entidades representativas.

O governo e as elites sabem disso e, por isso, tentarão implementar ações para enfraquecer ainda mais o movimento sindical.

Os trabalhadores precisarão ter clareza sobre essa disputa, porque ela virá muitas vezes mascarada de discursos falsamente moralistas. Mas o que estará em jogo serão os direitos da população. A Fetropar não se furtará da tarefa de defender os rodoviários paranaenses.

O primeiro passo da resistência foi dado na reunião, que elegeu os integrantes da Comissão de Negociações Coletivas, responsáveis por representar os interesses da categoria no processo de negociação com os patrões em 2020.

Além disso, a diretoria da Fetropar vai elaborar um calendário permanente que contará com as reuniões da diretoria e encontros frequentes com os presidentes dos sindicatos filiados que não fazem parte da direção da federação, para debater as formas de enfrentamento aos projetos que atacam a classe trabalhadora e a organização dos trabalhadores.

O período que se aproxima traz grandes desafios, mas a força de nossa mobilização é capaz de barrá-los!

 

Fonte: Fetropar