Nesta sexta-feira (9), chegou ao fim o curso básico de Formação de Dirigentes Sindicais, promovido pela Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Paraná (Fetropar) e o Instituto São Cristóvão (ISC), em parceria com a Nova Central Sindical de Trabalhadores do Estado do Paraná (NCST-PR) e pelo Centro de Educação Popular do Instituto Sedes Sapientiæ (Cepis).

Desde abril, dirigentes de diversos sindicatos representantes dos trabalhadores rodoviários participaram das quatro etapas do curso – planejadas para dar todo o suporte técnico e político para atuar na prática sindical combativa e fortalecer o trabalho de base.

No decorrer dos quatro módulos, foram discutidas a concepção de formação sindical, história da sociedade, história do Brasil e da luta sindical, legislação, matemática financeira sindical, acidentes de trabalho, mesa de negociação, e como fazer o trabalho de base.

“Normalmente o curso de dirigentes é focado na técnica, mas nós demos um enfoque diferente para a política. Quisemos tornar as pessoas mais críticas para que elas entendam a lógica por trás das coisas”, afirmou o educador do Cepis Ranulfo Peloso da Silva.

Para o educador, os dirigentes precisam levar para o seu trabalho quatro fundamentos principais: o amor pela categoria, a humildade, o espírito de superação e o companheirismo.

Desde dirigentes antigos até os estreantes na prática sindical participaram da formação e destacaram a importância dos ensinamentos passados no curso para melhorar o trabalho pela base e fortalecer a luta.

“Muitas vezes não querem que a população pense, e o que aprendemos nessas quatro etapas foi a pensar diferente, para conversar melhor com os trabalhadores e passar segurança para a classe. Esse é o meu primeiro ano como diretora sindical, então é importante fazer a formação para entender melhor as coisas”, conta a diretora sindical do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) Silvia Araújo.

Ao fim do curso, a Fetropar entregou certificados de participação aos dirigentes e destacou a importância de os dirigentes se unirem e estreitarem o relacionamento com a base para fortalecer a luta nessa conjuntura difícil que o país está enfrentando.

“Nós estamos vivendo um momento difícil, não tem ninguém para lutar por nós além de nós mesmos. Então a conscientização e a formação são muito importantes para termos sindicatos combativos”, frisa o primeiro vice-presidente da Federação, Moacir Ribas Czeck.

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Fonte: Fetropar