O empresário Carlos Henrique Artacho, dono de uma transportadora em Arapongas, na região metropolitana de Londrina, é o principal suspeito da morte de Fernando Begali dos Santos, de 30 anos, registrada naquele município na manhã do último dia 28. Segundo o delegado-chefe da 22ª Subdivisão Policial (SDP), Osnildo Carneiro Leme, o empresário encomendou o assassinato do homem após ser acionado judicialmente por ele. “O Fernando trabalhou na transportadora do Carlos Henrique por alguns anos e entrou com uma ação trabalhista contra a empresa após ser demitido”, contou o delegado em entrevista ao Bonde nesta sexta-feira (9). Ainda conforme Leme, a Justiça expediu o mandado de prisão de Artacho nesta semana e ele já é considerado foragido.

Santos foi assassinado a tiros enquanto dirigia um caminhão da coleta seletiva de Arapongas pelo distrito de Aracanduva. Ele trabalhava no momento do crime, conforme a polícia. O responsável pelo homicídio teria subido no capô do caminhão e atirado nove vezes contra o motorista, que acabou atingido por quatro disparos e morreu na hora. Segundo o delegado, o atirador foi levado até o local do crime pelo empresário procurado. “Analisamos as imagens das câmeras de segurança da Guarda Municipal e descobrimos que o caminhão foi seguido por diversos quarteirões por um Corolla de cor preta, ano 2013. O veículo era ocupado por dois elementos, que seriam o Carlos Henrique e o matador de aluguel”, explicou.

O empresário foi identificado por diversas testemunhas, segundo Leme. “Ainda estamos tentando identificar o pistoleiro. A última imagem que temos dele foi feita por câmeras de segurança da praça de pedágio de Arapongas. Ele aparece passando pelo local em direção a Londrina. Acreditamos que ele seja morador de alguma cidade da região”, destacou o delegado.

A polícia também investiga a participação de outras pessoas no crime. “Precisamos identificar o assassino e descobrir se algum outro funcionário da transportadora está envolvido no homicídio”, concluiu Leme.

O telefone da 22ª SDP de Arapongas, para denúncias e mais informações, é o (43) 3252-0100.

Fonte: Bonde