Em vista das ameaças aos direitos dos trabalhadores em escritório e manutenção do transporte público coletivo, a diretoria do Sindicato dos Empregados em Escritório e Manutenção nas Empresas de Transportes de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Sindeesmat) se reuniu com a vice-prefeita de Curitiba, Mirian Gonçalves, na manhã desta segunda-feira (30).

Durante o encontro, o principal tema tratado foi a garantia dos direitos da categoria. O presidente do Sindeesmat, Agisberto Rodrigues Ferreira Junior, o diretor da entidade Ademar de Souza e a advogada Lucia Maria Beloni Correa Dias reivindicaram principalmente o tratamento igualitário a todos os trabalhadores e o cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

De acordo com o Sindicato, a ameaça das empresas é que de o pagamento da primeira parcela do 13º salário não será feita em vista da falta de recursos e que cerca de dois mil trabalhadores estão com seus empregos ameaçados.

Outro problema apontado pelo Sindicato é que as empresas não tratam os trabalhadores de forma isonômica, visto que – mesmo com as garantias previstas no CCT – os empregados em escritório e manutenção estão tendo o pagamento efetivado muito depois dos motoristas e cobradores.

Além da reunião com a vice-prefeita, o Sindeesmat se reuniu também com o secretário do Governo Municipal, Ricardo Mac Donald Ghisi. Ambos os representantes do governo assumiram com o Sindicato o compromisso de trabalhar para solucionar o problema e garantir que a categoria tenha seus direitos preservados.

“Procuramos sempre priorizar o diálogo, seja com as empresas, com o governo ou com a Urbanização de Curitiba S.A. (Urbs). Estamos com indicativo de greve aprovado pela categoria, mas queremos que esse problema seja solucionado sem que a greve precise ser deflagrada, isso será melhor para ambas as partes”, destacou o presidente do Sindeesmat.

Amanhã (1º), o Sindeesmat ainda participará de uma mediação com o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), na sede do Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR), às 11h30, para tentar solucionar a questão.

Fonte: Sindeesmat