Todos os anos, o trânsito faz milhares de vítimas, e isso não é novidade para ninguém. Basta sair pelas ruas por um curto espaço de tempo para ver imprudência, falta de educação e muita, mas muita impaciência.

Além disso, existem alguns fatores prejudiciais ao trânsito e à vida das pessoas que podem não ser perceptíveis em um primeiro momento – e que os motoristas também já estão cansados de saber.

Álcool e direção definitivamente não combinam, e se alguém ainda não está convencido disso, é melhor se espertar. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2015, um a cada quatro motoristas dirige após ingerir bebidas alcóolicas.

Como consequência, de acordo com a Associação Brasileira de Estudos de Álcool e Outras Drogas (Abead), em 61% dos acidentes de trânsito registrados no país, o condutor do veículo havia ingerido álcool. Para os casos fatais, a porcentagem é ainda maior, chegando aos surpreendentes 75%.

Só em 2015, o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) pagou mais de 650 mil indenizações por causa de acidentes de trânsito, sendo que 79% foram por invalidez permanente.

Lei Seca

Desde 2008, a Lei Seca mudou o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) com duras penas para quem dirige alcoolizado. Atualmente, a multa para quem foi pego dirigindo após beber é de R$ 2.934,70 e suspensão de um ano da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Quem se recusar a fazer qualquer método de constatação de embriaguez, como o teste do bafômetro, sofrerá as mesmas punições.

Além de sinais de embriaguez, o teste do bafômetro também ajuda a polícia a detectar a quantidade de álcool ingerido, que não pode passar de 0,05 miligramas por litro de ar expelido para que não seja multado. Se passar 0,34 miligramas por litro de ar, o motorista será processado criminalmente.

“O motorista de transporte coletivo e de transporte de cargas deve ficar completamente longe da ingestão de álcool enquanto trabalha. Há muitas vidas na estrada e quem está no volante é também responsável por todas elas, incluindo a sua”, argumenta o presidente da Fetropar.

“Sua vida importa: não a deixe na estrada”, finaliza Czeck.

 

Fonte: Fetropar