Maior órgão do corpo humano, a pele tem funções importantes de tato, regulação térmica e proteção. Por estar em contato direto com o meio externo, ela está sujeita a sofrer com agressões físicas, químicas e biológicas.

Os funcionários de oficinas mecânicas têm contato com óleos e graxas durante todo o dia. Sujar as mãos é algo inevitável nesse ambiente de trabalho e, dependendo do tipo de produto utilizado, a remoção pode ser mais difícil.

Antes, os trabalhadores realizavam a higienização das mãos apenas com água e sabão. Porém esse método era pouco eficaz, pois não fazia a completa remoção dos produtos e, assim, o empregado continuava com as mãos sujas.

Para garantir que a pele dos funcionários esteja sempre protegida, as empresas devem fornecer cremes ocupacionais, além de realizar um treinamento sobre a correta utilização desses produtos.

Os cremes de proteção, também chamados de luvas químicas, protegem a saúde do trabalhador e fazem com que a higienização das mãos seja mais rápida e adequada. Sabonetes desengraxantes também são uma boa opção para quem trabalha em oficina mecânica.

Ao disponibilizar os cremes de proteção, o empregador estará zelando pela saúde e pelo bem-estar de seus funcionários, pois esses produtos não agridem a pele.

De acordo com o presidente do Sindeesmat, Agisberto Rodrigues Ferreira Junior, as empresas são obrigadas a adotar medidas de proteção coletiva e individual que garantam a saúde e o bem-estar do funcionário.

“Os empregadores devem fornecer Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) aos trabalhadores da empresa. Isso diminuiu o número de situações que possam colocar seus  empregado sem risco”, afirma.

Agisberto ainda relembra que a utilização dos cremes de proteção não substitui o uso de outros EPIs, como luvas, mangotes e uniformes. O ideal é avaliar qual tipo de equipamento ou produto se encaixa melhor em cada situação.

Fonte: Sindeesmat