As oficinas mecânicas podem representar inúmeros riscos para aqueles que precisam conviver diariamente nesses ambientes. Por isso, algumas medidas devem ser tomadas para garantir a saúde e a segurança dos trabalhadores.

De acordo com um estudo do Instituto da Qualidade Automotiva (IQA), um dos grandes perigos das oficinas mecânicas é a inalação de fumaça e de gases tóxicos ao manusear combustíveis, solventes e outros produtos químicos.

Dentre esses gases, o monóxido de carbono – encontrado na fumaça gerada pela combustão – precisa receber uma atenção especial. A fumaça substitui o oxigênio do ar pelo monóxido de carbono. Com a redução do oxigênio, o trabalhador pode inalar os gases e sofrer asfixia – o que, em casos mais graves, pode levar à morte.

O uso de querosene e solventes gera vapores e micropartículas. A inalação dessas substâncias está relacionada à inflamação das vias respiratórias, às crises de tosse e ao chiado, além de proporcionar maior risco de infecções e mais chances de desenvolver uma doença respiratória.

Para reduzir a probabilidade de o trabalhador ter esses problemas, algumas medidas podem ser tomadas, como, por exemplo, o uso dos Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) dentro da oficina. Além disso, o espaço de trabalho deve ser alto, arejado, ventilado e, também, conter um sistema coletor e exaustor eficiente.

Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) também são fundamentais para preservar a saúde e garantir a segurança do trabalhador. O uso de macacão ou avental, máscaras, protetores auriculares, óculos com proteção nas hastes, luvas, creme protetor para as mãos e botas com biqueira de aço ajudam na proteção durante a jornada de trabalho.

Segundo o presidente do Sindeesmat, Agisberto Rodrigues Ferreira Junior, a segurança e a saúde do trabalhador devem ser priorizadas pelo patrão. “Caso as medidas de proteção não sejam cumpridas dentro das oficinas, o trabalhador deve entrar em contato com o Sindicato”, afirma.

Fonte: Sindeesmat