Desde 11 de junho, 14 novos alunos estão habilitados para trabalhar com empilhadeira. Formados pelo Instituto São Cristóvão (ISC), em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Toledo (Sinttrotol), os trabalhadores fizeram o curso profissionalizante da área. Com duração de 16 horas/aula, o treinamento para operador de empilhadeira foi dividido em aulas teóricas e práticas.

O curso atende à Norma Regulamentadora nº11 (NR-11), do Ministério do Trabalho e Emprego, que estabelece que todos os operadores de equipamentos com força motriz própria precisam participar de treinamento específico. Durante as aulas, os alunos receberam informações referentes aos aspectos da legislação e ao próprio conteúdo do curso.

Dentre os assuntos repassados aos trabalhadores, destacam-se os seguintes tópicos: conhecendo o equipamento; olhe para onde vai; conheça suas cargas; manuseio da carga em geral; elevar abaixo e inclinar; cuidado com os garfos; ultrapassando o comprimento da carga e transporte de cargas.

O instrutor Fernando Paulino da Silva revela que os alunos tiveram um bom aproveitamento, mesmo os que não tinham passado por nenhuma qualificação relacionada à operação de máquinas.

“Eles conseguiram ter um bom aproveitamento na questão de partes específicas, como lateralidade e noção espacial”, salientou.

Para quem não tinha ideia de como operar uma máquina, o curso trouxe novas habilidades. Foi o caso da instrutora Diane Arlete Henz, que trabalha com treinamentos na área de transporte escolar, coletivo, transporte de motofrete, mototaxi, indivisível, emergência e, até mesmo, curso de Movimentação e Operação de Produtos Perigosos (MOPP). Mas com máquinas maiores, esse foi o primeiro contato da instrutora.

“Uma coisa que chama a atenção é que precisamos ter conhecimento real da máquina, porque vamos trabalhar. E, realmente, aquilo é perigoso. Por isso, temos que tomar a responsabilidade em nossas mãos”, destacou.

A instrutora conta que algumas situações foram difíceis na hora do aprendizado, porque ela não possui noção de espaço. Mesmo assim, não foi impossível adquirir novos conhecimentos. Agora, ela planeja buscar novas oportunidades.

“Eu penso em estudar mais sobre empilhadeira, praticar e, depois, atuar como professora”, relatou.

O aluno Fabio Cezar Londero também busca novas projeções após o curso. Ele já trabalhou com maquinário agrícola – como colhedeira, que abrange o mesmo sistema de mecanismo. Por isso, ficou mais fácil na hora de participar do treinamento.

“E pretendo atuar como operador, se conseguir me encaixar em alguma vaga de emprego para esse ramo”, finaliza.

Fonte: ISC